São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
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para eles, o céu não é o limite

CRISTINA ZAHAR

para eles,
o céu não
é o limite
Família que voa unida permanece unida. Este poderia ser o lema dos Guerrero. O pai, Osvaldo, e os filhos, Rodrigo e Rafael, dividem o sobrenome, a altura (medem cerca de 1,90 m) e a paixão pelo paraglider, tipo de pára-quedas que usa a técnica da asa-delta para voar.
Funcionário de uma empresa de equipamentos elétricos, Osvaldo é agarrado aos filhos -e à filha Tatiana, que não voa, mas tem lugar garantido no coração do pai.
A atração por esportes radicais vem da época em que se alistou para ser pára-quedista. Por muitos anos, praticou a queda livre. ``Como custa caro alugar avião para saltar, aderi ao paraglider."
Isso foi há cinco anos. Daí a cooptar os filhos, foi um passo. Rodrigo voa desde 1993. Divide-se entre os estudos e o emprego em uma empresa de telões. O maior sonho: patrocínio para competir.
Rafael, o mascote, aderiu ao esporte o ano passado. ``É pura adrenalina." Campeão paulista de 94 na categoria B (iniciantes), ele está até pensando em trocar o basquete pelo paraglider. Para Osvaldo, faz parte. ``Sempre demos liberdade às crianças. Isso faz com que elas alcem vôos mais cedo".
C.Z.

FICHA
O CLÃ: Osvaldo, 46 anos, Rodrigo, 18, e Rafael, 15

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