São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995 |
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Recap mantém paralisação
DA FOLHA ABCD O Sindicato dos Petroleiros de Mauá (SP) decidiu ontem, em assembléia, manter a paralisação da categoria, há 30 dias em greve.``O governo federal tem endurecido nas negociações, mas os petroleiros ainda têm muito fôlego para manter a greve", afirmou José Aparecido Barbosa, 38, diretor do sindicato da categoria. As assembléias na sede do sindicato, em Mauá, têm sido feitas a portas fechadas, sem acesso à imprensa. A assembléia de ontem durou duas horas e 15 minutos. Barbosa disse que os grevistas não temem as ameaças de prisão e de demissão por justa causa. ``São tentativas de forçar os trabalhadores a voltar ao trabalho." Segundo o diretor, o argumento usado pelo governo de que o tempo da greve dos petroleiros poderia caracterizar abandono de emprego não tem validade legal. Ele afirma que a entidade não tem como arcar com a multa de R$ 100 mil por dia de paralisação. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) enviou ontem ao sindicato uma cópia da carta da federação ao Congresso. O documento tem conteúdo sigiloso e não foi divulgado pelo sindicato. A Folha apurou que o texto sugere volta imediata dos petroleiros ao trabalho e coloca o Congresso como fiador das negociações. Texto Anterior: Pela 1ª vez, governo admite rever demissões Próximo Texto: A investida final Índice |
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