São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995 |
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Intervenção em SP gerou problema
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Arida nunca escondeu que preferia a privatização do banco paulista. E Covas nunca escondeu que não quer essa saída. Arida dizia ainda que o problema maior não era do banco, mas do governo paulista, que deve US$ 11 bilhões ao Banespa. Assim, se o governador quer ficar com o banco, precisa começar a pagar o que deve. Covas respondia que a dívida nunca poderia ser paga e que o BC era responsável por essa situação por não ter bloqueado as manobras que, na gestão de outros governadores, quebraram o Banespa. Em todo caso, nas últimas três semanas, as negociações avançaram bastante na direção de uma solução conciliatória para o Banespa. A idéia básica era a seguinte: o governo paulista continuaria acionista majoritário, mas abriria espaço para a entrada de sócios privados, os quais exerceriam o controle operacional do banco. Em resumo, o governo paulista continuaria dono, mas não mandaria. Seria uma meia privatização. (CAS) Texto Anterior: Decisão de sair começou a ser tomada em março Próximo Texto: Novo presidente ocupou cargo com Itamar Índice |
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