São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995
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Unicamp diz que não pagará dias parados

DA REPORTAGEM LOCAL

O reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), José Martins Filho, 51, disse que não vai pagar os dias parados dos funcionários, em greve há oito dias.
Na USP (Universidade de São Paulo), onde o sindicato dos servidores também convocou greve a partir do dia 24, ainda não foi tomada uma decisão a respeito do pagamento dos dias parados, afirmou a assessoria de imprensa.
Os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e os professores das três instituições não aderiram à greve.
Os cálculos de participação na greve continuam muito díspares, dependendo de quem avalia.
Para a reitoria da USP, menos de mil dos 9.000 funcionários da Cidade Universitária estão em greve. O Sindicato dos Trabalhadores da USP calcula a adesão em 40% desses 9.000 -cerca de 3.600.
O setor mais atingido na USP é a prefeitura -ônibus circulares, creches e refeitórios.
Na Unicamp, a reitoria calcula a adesão em 3%, contra 30% a 50% segundo o sindicato dos funcionários da universidade.
A não-adesão de outras categorias à greve dos funcionários da USP e Unicamp levou à divisão das reivindicações. Agora, cada grupo negocia sua carreira.
Para os funcionários da Unicamp, a reivindicação (de quatro referências) levaria a um aumento 21% acima dos 10% de reajuste já oferecidos pela reitoria.
Na USP, os funcionários querem reestruturar toda a carreira.
O Fórum das Seis (entidades de professores e funcionários das três universidades) reivindica, principalmente, o estabelecimento de uma política salarial.
Hoje ocorrerão negociações.

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