São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Privatização da Dutra será retomada

ISNAR TELES
DA FOLHA VALE

O processo de privatização dos serviços na via Dutra (BR-116), interrompido no final de maio em razão de uma liminar obtida na Justiça pela construtora Tallavassos, deverá ser retomado em um prazo máximo de dez dias.
A informação foi dada ontem pelo presidente do Procofe (Programa de Concessões de Rodovias Federais), do Ministério dos Transportes, Ítalo Mazzoni, 66.
Com isso, será marcada uma nova reunião, com a participação das cinco empresas que disputam a concessão, para abertura dos envelopes com os preços propostos para o pedágio. A definição do valor da tarifa é a terceira e última fase do programa de privatização da rodovia. O preço máximo previsto no edital é de R$ 2,50.
A construtora Tallavassos alegou no pedido de liminar que não teve tempo suficiente para elaborar uma planilha de custos sobre o preço da tarifa do pedágio.
Segundo Mazzoni, a liminar obtida pela Tallavassos não teria ``legitimidade" porque não foi requisitada pela empresa líder do consórcio, no caso a Equipav.
Para participar da licitação de privatização dos serviços da Dutra, as construtoras Equipav, Paulista e Tallavassos formaram um consórcio.
A Equipav é a representante legal do grupo formado pelas três construtoras.
``Nós estamos encaminhando na próxima semana um ofício ao Tribunal Regional Federal para que a liminar seja suspensa. A Equipav já informou que não tem interesse nessa briga", disse Mazzoni.
O diretor da construtora Tallavassos, Pedro Tallavassos, foi procurado ontem pela reportagem da Folha, mas não foi localizado.
A empresa vencedora da privatização dos serviços na via Dutra terá a concessão da estrada por um período de 50 anos e poderá explorar a cobrança de pedágios.
Em troca a construtora vencedora terá que investir em obras de recuperação e modernização da rodovia.
Participam da última fase do processo as construtoras OAS, Queiroz Galvão, Triunfo e o consórcio Camargo Correa/Andrade Gutierrez.

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