São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Metrô e telefone ampliam opções de lazer

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem não conseguiu abastecer o carro, tem duas opções para se divertir no fim-de-semana em São Paulo, sem gastar uma gota de gasolina ou álcool. A única exigência é usar o telefone ou o metrô.
Com quatro passagens de R$ 0,60, é possível visitar um museu (ou parque), ir almoçar em um restaurante, pegar uma sessão de cinema e depois comer uma pizza, cada coisa em uma zona diferente da cidade. O orçamento final, com ingressos e comida incluídos, varia segundo o poder aquisitivo de cada um (leia quadro acima).
Outras opções, próximo de estações do metrô, são os museus da Imigração Japonesa (São Joaquim), do Telefone (Paraíso) e o Masp (Trianon/Masp).
Quem gosta de cinema, encontra concentrações deles na República (Arouche, Ipiranga, Marabá, Metro, Comodoro, Metrópole, Olido, Ritz e Bijou), Trianon/Masp (Gazetinha, Gemini e Top Cine) e Consolação (Cinearte, Belas Artes e Cinesesc).
Os passeios vão exigir um pouco de caminhada (principalmente para quem está acostumado a estacionar na porta em todos os lugares que frequenta), mas as opções, em geral, ficam a duas ou três quadras das estações de metrô.
Outra limitação é o horário. Nas linhas Leste-Oeste e Norte-Sul, o metrô funciona até as 24h e o ramal Paulista, até as 20h30.
Tudo por telefone
Não é só pizza que chega em casa via motoqueiro. São Paulo tem vários serviços, ``disque-tudo", de comida a fraldas, passando pela compra de cachorros.
As opções são variadas para quem mora na área Jardins-Itaim-Pinheiros (zona oeste), mas há serviços que atendem toda a cidade (leia quadro abaixo).
O conforto de pedir por telefone tem como contrapartida o aumento dos preços. Os serviços do salão Lazinho's tem acréscimo no atendimento a domicílio (ele não informa os valores por telefone).

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