São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Estranho no ninho; Objetivo ambicioso; Quem ganha; Quem perde; Mais captação; Emissão bilionária; Menos mau; Papel do fornecedor; Conta nova; Como cá; Negociação à vista; Cartão de economista; Tempo é dinheiro; Transparência cambial; Contra a corrente; Pessimismo americano

Estranho no ninho
Sérgio Haberfeld, da Toga, é uma das raras vozes empresariais a defender o Real a qualquer custo -até mesmo o de manter os juros no patamar a que foram alçados por Pérsio Arida.

Objetivo ambicioso
Dois grandes grupos educacionais de São Paulo disputam área de 80.659 metros quadrados em Brasília, onde pretendem construir um campus. O leilão é no dia 14 e o preço mínimo, R$ 2,5 milhões.

Quem ganha
As maiores fazendas dos EUA -as que produzem mais de US$ 100 mil por ano- recebem dois terços dos subsídios agrícolas. Apenas 17% têm esse perfil.

Quem perde
O corte dos subsídios em estudo no Congresso americano, no entanto, atingiria principalmente os pequenos produtores, cuja renda depende mais da ajuda oficial, diz o ``The Wall Street Journal".

Mais captação
O Banco Econômico tenta este mês colocar no mercado internacional US$ 100 milhões em eurobônus, que integram um programa de emissão de US$ 750 milhões.

Emissão bilionária
O volume de eurobônus lançados este ano até 23 de maio foi de US$ 156,1 bilhões, uma queda de 13% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado, segundo a ``Euromoney Bondware".

Menos mau
A quantidade de eurobônus fez com que o ``Financial Times" previsse melhores perspectivas: no primeiro trimestre, a queda havia sido maior, de 18,1%.

Papel do fornecedor
O fornecimento de papel em bobina da Bahia Sul Celulose à Tilibra passou de 10% das necessidades da empresa em 1993 a 35% atualmente.

Conta nova
A Denison/Bates conquistou a conta da Brasil Cap, um plano de capitalização do Banco do Brasil com quatro bancos privados. A verba é de US$ 12 milhões.

Como cá
Até o final da semana passada, a Argentina tinha coletado US$ 2,7 bilhões em impostos, muito abaixo da meta de US$ 4 bilhões para maio acertada com o FMI.

Negociação à vista
Provocada pela forte contração do crédito, a queda da arrecadação fiscal pode levar o governo argentino a pedir o ``waiver" do FMI, segundo o ``Financial Times".

Cartão de economista
A Ordem dos Economistas de São Paulo fechou contrato com o Bradesco Visa para o lançamento de cartão de crédito próprio.

Tempo é dinheiro
Se cada americano perdeu cinco minutos por dia com o julgamento de O.J. Simpson na TV, o prejuízo com o que deixou de ser produzido foi de US$ 27 bilhões, segundo o ``The Wall Street Journal".

Transparência cambial
O Grupo Financeiro Fair identifica esforço para dar visibilidade à operação de câmbio, o que seria ``revelador de uma síndrome proveniente do desastre de março".

Contra a corrente
Diz o boletim do grupo Fair: ``Não é uma política recomendável já que em todo o mundo há um grau de arbitrariedade sobre a taxa de câmbio de que os países não costumam abrir mão".

Pessimismo americano
Nos EUA, 14% dos empregados acham que a situação das empresas em que trabalham vai piorar. Em 88 eram 8%, segundo a International Survey Research.

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