São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Grupos brasileiros não investirão em Portugal

JAIR RATTNER
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LISBOA

A Casa Anglo-Brasileira, proprietária do Mappin, o Grupo Hering e o grupo Itamarati -de Olacir de Moraes- estão desistindo de um investimento de 60 milhões de dólares em Portugal.
A culpa é da burocracia portuguesa, que sete depois de aprovar a fábrica de óleos Copróleo, resolveu voltar atrás.
Segundo Jorge Cortelazzi, o presidente da Copróleo, as três empresas já colocaram no projeto cerca de 5 milhões de dólares. Cortelazzi contou que a Copróleo deveria se localizar na Trafaria, do outro lado do rio em relação a Lisboa e o terreno foi cedido pelo próprio Conselho de Ministros.
Com capacidade de moagem de 1.500 toneladas por dia, a fábrica ia gerar 90 empregos diretos e cerca de 360 indiretos na sua primeira fase. Era a primeira unidade de um plano de investimento que poderia gerar até 3.000 empregos. Pretendia atender o mercado de óleo dos países do Mediterrâneo e o de farelo do norte da Europa.

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