São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Parmalat exige novas condições para renovar contrato com o Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

A Parmalat exige a inclusão de uma nova cláusula para renovar o contrato de patrocínio com o Palmeiras até dezembro de 1997.
A empresa multinacional quer que o clube se comprometa a realizar um trabalho integrado no departamento de futebol, dando atenção total aos juniores e juvenis.
A ausência desse trabalho ``de base" foi uma das causas da saída do técnico Wanderley Luxemburgo do Palmeiras no ano passado.
O novo treinador, Carlos Alberto Silva, disse que o trabalho integrado foi uma de suas exigências para assumir o clube.
Apesar das constantes pressões da Parmalat, a diretoria e o presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, jamais concordaram em estender, até então, o poder do técnico do time profissional às categorias inferiores.
``Já constatamos a necessidade de se dar maior atenção às categorias inferiores. Basta ver os preços que os clubes pedem por seus jogadores", disse o diretor de futebol do clube, Alberto Strufaldi.
Diante das dificuldades para contratar Muller, Caniggia e Renato Gaúcho, a diretoria palmeirense partiu em busca de um quarto atacante: Nílson, ex-Corinthians, hoje no Valladolid (da Espanha).
O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Seraphim del Grande, tinha um encontro marcado ontem à noite com o procurador do jogador, para iniciar as negociações.
Para o jogo de amanhã, contra o XV, em Piracicaba, o desfalque do time será o volante Mancuso, suspenso. Roberto Carlos e Rivaldo, na seleção, também não jogam.

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