São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Brasil força o saque contra os EUA na Liga Mundial

SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Brasil e EUA fazem hoje em Minneapolis, Minnesota, a primeira partida entre duas equipes pelo Grupo A da Liga Mundial Masculina de Vôlei da temporada 95.
O jogo, às 19h30 (21h30 de Brasília) vale pela terceira rodada da competição. A outra partida acontece amanhã.
O técnico José Roberto Guimarães acredita que só há um caminho para o time brasileiro derrotar os EUA: pressionar os norte-americanos com o saque forçado.
``Se não entrarmos forçando o saque, vai ser difícil passar pela defesa dos EUA", diz o treinador.
O Brasil enfrenta uma situação complicada no grupo, que tem ainda Cuba e Espanha (os dois times também jogam hoje).
Apesar de liderar a chave, a seleção brasileira já enfrentou em jogos de ida e volta o time espanhol, quando venceu duas partidas.
Cubanos e norte-americanos podem alcançar quatro vitórias sobre a Espanha, estreante na Liga de vôlei e considerada a seleção mais fraca do grupo.
Para garantir sua classificação na fase final da Liga, que será disputada no Brasil, em julho, a seleção precisa conquistar pelo menos duas vitórias fora de casa.
Só passam para a fase final duas equipes de cada grupo.
``É um jogo de xadrez complicado", admite Zé Roberto, que tem insistido nos treinos em pedir ao time maior variação nas jogadas de ataque.
Segundo ele, os jogadores da seleção estão preocupados em acertar coletivamente, ao contrário de 94, quando o excesso de individualismo para decidir dentro da quadra acabou prejudicando a performance da equipe.
Já os norte-americanos demonstram uma evolução permanente, depois do catastrófico 12º lugar na Liga Mundial de 94.
Transformada em seleção permanente, a equipe conquistou o bronze no Mundial da Grécia no mesmo ano e a medalha de prata no Pan-Americano de Mar del Plata, Argentina, em março último.
Zé Roberto destaca a aplicação tática dos adversários e também a volta do experiente levantador Jeff Stork, 35, como dois fatores positivos do time dos EUA.
Para ele, as duas derrotas norte-americano diante dos cubanos, na segunda rodada do torneio, foi uma surpresa.
O técnico brasileiro esperava resultados favoráveis aos norte-americanos, principalmente porque assistiu aos vídeos com as duas vitórias dos EUA sobre Cuba na primeira rodada da Liga.
``Não sei ainda o que mudou na seleção cubana para ela vencer os EUA. Mas, pelo que vi os EUA jogarem, teremos uma dura missão pela frente", afirma Zé Roberto.

NA TV
Bandeirantes, ao vivo, às 22h30

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