São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995 |
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'O Telegrafista' é drama de amor nórdico
JOSÉ GERALDO COUTO
Produção: Noruega, 1993 Direção: Erik Gustavson Elenco: Bjorn Floberg, Marie Richardson, Jarl Kulle, Ole Ernst Onde: nos cines Morumbi, Eldorado e Arouche Filmes escandinavos ambientados no fim do século 19 ou início do 20, com uma forte sensualidade abafada por uma atmosfera moral e cultural opressiva, já se tornaram um gênero. Vejam-se, por exemplo, ``A Festa de Babette" e o ``Sofie", de Liv Ullmann. ``O Telegrafista", baseado em romance do Prêmio Nobel Knut Hamsun, conta uma história desse tipo: o amor proibido entre um pobretão conquistador, o telegrafista e inventor Rolandsen (Bjorn Floberg), e a bela filha de um industrial falido, Elise (Marie Richardson), num vilarejo perdido no litoral norte da Noruega. Há um tanto de comédia de costumes, um tanto de melodrama romântico e um tanto de documento social nesse filme de grande produção e pouca invenção. Há, sobretudo, a luminosidade estranha do verão boreal (em que o Sol nunca se põe), magnificamente fotografada, e a habitual competência dos atores nórdicos. Só isso já vale o ingresso. (JGC) Texto Anterior: Drama de Alcatraz expõe crise americana Próximo Texto: Que aZaire do Paulo Henrique Amorim! Índice |
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