São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995 |
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Que aZaire do Paulo Henrique Amorim!
JOSÉ SIMÃO
E a frase do semestre é do ACM: ``Esse governo é nosso!" E o que ele acha do FHC? Ele acha que essa nega é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro! Rarará! E a Dorothéa Werneck no ``Opinião Nacional"? Ela pensou tanto que a maquiagem até derreteu! Rarará! E o Paulo Henrique no Zaire? Coitado! Sem máscara! E sem aquele colete de jornalista que ele usa pra ir no interior do México entrevistar zapatista. Já imaginou ele morando em Nova York com aquela pinta de boneco de apartamento, correspondente da Globo e tudo, e aí chegam e dizem: ``Agora você vai pro Zaire". Que aZaire! Rarará! E aqui no Brasil que tá tendo epidemia de hantavírus. Um vírus chamado hanta. Com ``h". Porque anta sem ``h" o Brasil tá cheio. Tá tendo uma epidemia de anta no Brasil! E qual o tema hoje? O tema hoje é um monte de homem feio. Toda vez que mexem na economia a tela se enche de buchos. São os buchocratas! Rarará! Cabelo mal cortado, quatro-olhos e pele ruim. E como dizia o Jorginho Guinle: se eu quisesse inteligência eu saía com o Einstein! Arida cai e Loyola assume vazando. Diz que sua empresa de consultoria anunciou a troca pros seus clientes. Duas horas antes do anúncio oficial. Gente que Vaza! Rarará! E o necrológio do Arida nos jornais? Necrológio em vida! Depois que cai: pessoa digna, figura rara, homem público maravilhoso. Que inveja! Poder ter o privilégio de ler o próprio necrológio! Uau! Hoje só amanhã! Vai indo que eu não vou! Texto Anterior: 'O Telegrafista' é drama de amor nórdico Próximo Texto: Os samurais vão para o Oeste Índice |
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