São Paulo, segunda-feira, 5 de junho de 1995
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Donos negam envolvimento

DA REPORTAGEM LOCAL

A Associação das Indústrias de Açúcar do Estado de São Paulo informa que as empresas acusadas têm apresentado as suas defesas sempre que convocadas pelo Ministério Público e a Justiça.
Segundo defesas apresentadas pelas usinas, as suas direções não tinham conhecimento de qualquer esquema para sonegar impostos.
As usinas negam participação na montagem de firmas ``fantasmas" em Estados da região Amazônica -área livre da cobrança de tributos na compra e venda de açúcar.
A finalidade das firmas seria emitir notas fiscais falsas utilizadas para evitar pagamentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e Imposto sobre Produtos Industrializados.
Os proprietários e associados das empresas K.R. Comércio, Importação e Exportação Ltda e da Açucastro negaram participação no esquema.
Os donos dessas empresas são acusados de praticar os crimes de formação de quadrilha ou bando e sonegação fiscal.
Nos seus depoimentos à Polícia Federal e Procuradoria da República, os representantes das usinas e cooperativas acusadas (Cerradinho, São Domingos, Usina da Barra, Central Paulista, Guaíra, Usina Maluf, Colorado e Coopersucar) negaram participação criminosa no caso ``máfia do açúcar".

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