São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995
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Espanha já estuda protesto

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

``A FIVB não pode cometer uma injustiça desse tamanho."
Esta foi a reação do argentino Raúl Lozano, técnico da seleção espanhola, que está no mesmo grupo do Brasil na Liga Mundial.
Segundo Lozano, cuja equipe é novata na Liga e considerada a seleção mais fraca entre as 12 participantes, a classificação do Brasil com o auxílio da FIVB seria ``pouco desportiva e pouco ética".
O treinador disse que a Espanha ainda não foi comunicada oficialmente sobre o assunto.
``Não acredito que possa acontecer tal coisa. Se isso ocorrer, seria antidesportivo", frisou.
Os espanhóis conseguiram vencer a seleção brasileira duas vezes: a primeira, em Gerona, Espanha, e a segunda, em São Paulo.
O espanhol Fernando Alonso, dirigente da Federação Espanhola de Vôlei, manifestou seu desagrado ao ser informado sobre a manobra que estaria sendo feita nos bastidores.
``Se a FIVB não justificar de algum modo que essa decisão já estava adotada antes do início da Liga Mundial, não nos resta outro remédio senão fazer um protesto", disse Alonso.

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