São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995
Próximo Texto | Índice

Convocação por consenso; Partido unido; Força auxiliar; Plenário cheio; Medo do otimismo; Los comunistas; Paciência em jogo; Com pressa; Aumento disfarçado; Não liberou; Cedendo à pressão

Convocação por consenso
O Planalto é a favor da convocação extraordinária do Congresso em julho se, até lá, o Senado não tiver aprovado todas as emendas da ordem econômica, como, por exemplo, a do petróleo. Há resistências, mas deve haver acordo.

Partido unido
Enquanto o líder do PMDB, Jáder Barbalho, diz que o Senado deverá ter recesso mesmo sem votar todas as emendas da ordem econômica, Pedro Simon (PMDB) afirma que será politicamente difícil deixar de votar nesse período.

Força auxiliar
O governo tem como forçar o Congresso a funcionar em julho. Se a Lei de Diretrizes Orçamentárias não for aprovada até lá, não há recesso. A discussão é grande: há centenas de emendas à LDO.

Plenário cheio
Pelos cálculos de Luís Eduardo, o comparecimento hoje à Câmara para a votação da emenda do petróleo deve ser recorde neste ano: de 493 a 503 dos 513 deputados.

Medo do otimismo
Aliados de FHC estavam ontem preocupados com o ``já ganhou" na votação do petróleo. Temiam desmobilização. ``Não estamos descuidando da articulação", rebateu o líder Germano Rigotto.

Los comunistas
Na entrevista à TV argentina, FHC disse ontem que as reformas caminham bem no Congresso e que poucos partidos fazem oposição. ``Alguns deles ainda mantêm o nome de comunista", ironizou.

Paciência em jogo
O governo Covas já não aguenta mais as idas e vindas do BC no caso Banespa. Sempre que um acordo está prestes a ser assinado, os representantes do governo federal acham um problema novo.

Com pressa
Jobim (Justiça) não vai esperar o Sivam. Firmará convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para monitorar a demarcação de terras indígenas e o combate ao narcotráfico na Amazônia.

Aumento disfarçado
As direções da Câmara e do Senado aumentaram o valor do tíquete-alimentação dado a seus funcionários de R$ 9,90 para R$ 13. O governo não gostou nada.

Não liberou
O Ministério da Fazenda afirma que não deu nenhum tipo de anistia a Estados e municípios que estão no Cadastro de Inadimplentes da União. Continuam como estão.

Cedendo à pressão
Relator da reforma política, João Almeida (PMDB-BA) disse em debate no Centro de Estudos Raduan (SP) que não deve vingar o mandato-tampão de dois anos para os próximos prefeitos. Ou ficam com quatro anos ou com seis.

Próximo Texto: Pela boca; De perto; Risco; De carona; Em família; Realeza; Visita à Folha
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.