São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995 |
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Geisel é submetido a quimioterapia
AZIZ FILHO
A informação sobre o tratamento foi divulgada ontem pelo médico Carlos Giesta, a pedido do próprio general. Segundo o diagnóstico de Giesta, Geisel é ``portador de lombociatalgia direita por compressão radicular determinada por lesão lítica, em fase inicial de evolução, localizada em vértebra lombar". Isso significa que há uma compressão do nervo ciático, que parte da raiz da medula em direção às pernas. Humberto Barreto, 63, assessor e um dos melhores amigos de Geisel, disse ter ouvido do médico Carlos Giesta a afirmação de que o tumor é ``o mais benigno dos malignos" e que o ex-presidente ``não vai morrer disso". A doença tem provocado o enfraquecimento dos ossos do general (osteoporose). A compressão na raiz de um nervo na vértebra lombar tem provocado dores. Segundo a nota do médico do ex-presidente, SEU ``estado geral é considerado bom e o prognóstico favorável". Humberto Barreto disse que Geisel deverá deixar na próxima semana a clínica São Vicente, na Gávea (zona sul), onde se internou há duas semanas. ``Ele está bem, andando e falando normalmente", afirmou o assessor. Geisel foi o quarto e penúltimo militar a governar o país após o movimento de 1964, que depôs o presidente João Goulart. Em seu governo (1974-1979), ele prometeu uma abertura política ``lenta, gradual e segura". Texto Anterior: Arraes pede a FHC que desaproprie terras Próximo Texto: Itamar assume embaixada sem represália Índice |
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