São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995
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Banda quer reconquistar mercado

BIA ABRAMO
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de investir pesado no Mercosul, os Paralamas resolveram reconquistar o público brasileiro. Enquanto Herbert, Bi e Barone estavam seduzindo ``los hermanos" da América Latina -particularmente da Argentina-, seus fãs brasileiros estavam se contentando em ouvir os velhos sucessos. Ou partiram para descobrir novas bandas.
Sintoma: ``Severino", o último disco, atingiu a marca de 60 mil cópias, enquanto a coletânea dos Paralamas na coleção ``Arquivo" vendeu 250 mil cópias.
Para voltar ao mercado, a estratégia é simples: vídeo e disco mesclam hits de todas as fases da carreira -``Meu Erro", ``Alagados", ``O Beco"- com músicas de ``Severino" rearranjadas e quatro canções inéditas.
E tudo isso ao vivo. Não à toa: mesmo com altos e baixos em sua trajetória, show sempre foi algo que os Paralamas sempre souberam fazer muito bem.
``Uma Brasileira", reggae malemolente em parceria com Carlinhos Brown traz claros indícios dessa investida. O inequívoco parentesco com o samba-reggae baiano, a participação de um nome da MPB (Djavan), o apelo sensual da brejeirice da mulher brasileira... Ou seja, ``Uma Brasileira", canção e clipe, foram feitos sob medida para brasileiro ver.
As inéditas atiram em todas as direções -há uma balada, ``Saber Amar", um rock, ``Esta Tarde", e um rap, ``Luis Inácio" (sim, ele mesmo, o Lula).

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