São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995
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Rússia admite apoiar força

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Rússia admitiu ontem pela primeira vez que pode apoiar a criação da força de reação rápida para atuar na Bósnia.
Trata-se de uma força multinacional, independente do comando da ONU, que entraria em ação em caso de agressão dos sérvios.
O chanceler russo, Andrei Kozirev, anunciou a mudança da posição de seu país após almoço com seu colega britânico, Douglas Hurd, em Londres. ``Começamos a ter indicações de que o plano não sai do âmbito do mandato da ONU", disse Kozirev.
Por ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, a Rússia poderia vetar a força multinacional.
Por isso, diplomatas franceses começaram a articular ontem, antes do encontro de Kozirev e Hurd, uma forma de implantar a força sem a aprovação da ONU.
A França passou a considerar que o Conselho de Segurança poderia apenas dar seu aval, mas não vetar o surgimento do grupo, uma forma de anular o poder russo.
A Assembléia Nacional francesa (equivalente à Câmara dos Deputados) realizou ontem um debate para discutir a questão Bósnia.
Participaram o presidente, Jacques Chirac, e o primeiro-ministro, Alain Juppé.

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