São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995
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REPERCUSSÃO

Emerson Kapaz, empresário e secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo - ``Finalmente a quebra do monopólio acontece, até com um certo atraso. Ela não será a solução para todos os males do país, mas com o monopólio continuaríamos com mais um empecilho. Passamos a imagem de que realmente queremos a abertura de mercado".

Joseph Couri, presidente do Simpi (Sindicato da Média e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) - ``Claro, o monopólio tem de acabar. Já está provado no mundo que, quando temos opção, o mercado compra melhor, com preço, serviço e atendimento melhores".

Barbosa Lima Sobrinho, 98, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) - ``Agora vamos lutar pela volta do monopólio. Os eleitores dos próximos deputados e senadores (1998) estarão conscientes de que acabar com o monopólio foi uma desvantagem para o Brasil".

José Dirceu, ex-deputado federal do PT - ``O Brasil está na contramão da realidade internacional, porque o petróleo é monopólio estatal ou privado em todos os países".

Roberto Nicolau Jeha, coordenador de política industrial da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) - ``A fase heróica da Petrobrás já passou e, sem o monopólio, a empresa vai ser competitiva, produzirá melhor e a nação ganhará com isso".

Aloizio Mercadante, ex-deputado federal do PT - ``Era fundamental para o Brasil manter o controle do Estado sobre o petróleo para construir um projeto nacional de desenvolvimento. Foi uma grave derrota para o futuro do país".

Antônio Carlos Spis, coordenador da Federação Única dos Petroleiros - ``Essa é apenas a primeira votação sobre a quebra do monopólio. Falta mais uma na Câmara e duas no Senado. Vamos continuar com o trabalho de pressão junto ao Congresso e nas bases dos parlamentares".

Vicente Paulo da Silva, Vicentinho, presidente da CUT - ``A vida continua, e a nossa luta pela manutenção do monopólio do petróleo, também. Fizemos uma manifestação hoje em Brasília para que fique nos anais da história quem defende a soberania nacional e quem é a favor do entreguismo, como o governo de FHC."

Paulo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo - ``A quebra do monopólio do petróleo é uma luta antiga nossa. Com sua aprovação, o Brasil vai se modernizando e entrando para a história, sem ser necessário, como no Peru, nenhum golpe de Estado. A democracia venceu."

Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical - ``O Congresso exerceu um ato de soberania nacional ao votar pela quebra do monopólio do petróleo. Soberania significa ser auto-suficiente em petróleo e ter gasolina acessível ao nosso povo."

João Vaccari Neto, secretário-geral da CUT - ``É mentira o que o governo vem dizendo, que apenas a quebra do monopólio do petróleo significa mais investimentos no país."

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