São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995
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Prospecção e distribuição são cobiçadas

DA SUCURSAL DO RIO

As reservas brasileiras e a distribuição de derivados são as áreas do setor petrolífero brasileiro que mais atraem as empresas estrangeiras.
Já o refino (produção) dos derivados não apresenta maiores atrativos às grandes companhias de petróleo empenhadas em acompanhar o processo político que resultou na flexibilização do monopólio estatal.
O acesso a campos petrolíferos ainda não-explorados é uma das prioridades das grandes companhias.
Países do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Kuait, são os alvos preferidos, mas as reservas nacionais estimadas em 10,5 bilhões de barris despertam a atração dos estrangeiros.
As distribuidoras internacionais dominam, hoje, cerca de 50% do mercado nacional.
Com a flexibilização, este percentual pode vir a aumentar, com a gradativa tomada dos espaços atualmente ocupados pela BR Distribuidora (Petrobrás Distribuidora S/A), subsidiária encarregada de distribuir os derivados.
As duas maiores distribuidoras de fora instaladas no Brasil -Shell e Esso- não quiseram dar informações sobre seus planos.
O grupo nacional Ipiranga também não divulgou a estratégia que adotará a partir da flexibilização.

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