São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995 |
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Estado continua a controlar setor
FLAVIO CASTELLOTTI
No México, maior produtor de petróleo da América Latina, a Constituição prevê o monopólio tanto da exploração da matéria-prima como da distribuição de combustíveis. Os 3.500 postos de gasolina do país têm marca Pemex (Petróleos Mexicanos), estatal que detém o monopólio. Do total, 20% pertencem à iniciativa privada, que opera num sistema de franquia. O programa de privatização do governo Zedillo (1995-2000) pretende arrecadar US$ 14 bilhões e inclui os setores de transportes, energia e comunicações. Para o governo, a Pemex ``vai muito bem, obrigado", e portanto não será privatizada. Em 94, a empresa -que emprega 104 mil trabalhadores e produz 2.865 barris de petróleo por dia- obteve lucro de US$ 950 milhões. Texto Anterior: País privatizou ex-monopolista Próximo Texto: Maioria rompeu com monopólio Índice |
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