São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995
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País privatizou ex-monopolista

SÔNIA MOSSRI
DE BUENOS AIRES

Desde 1991, a exploração e refino do petróleo deixaram de ser monopólio do Estado na Argentina. Em 93, a YPF (Yacimiento Petrolíferos Fiscales) é privatizada, e mais de 29 mil funcionários são demitidos.
Antes da privatização, a YPF, de acordo com a própria empresa, tinha 35 mil funcionários.
Atualmente, o número é de 5.690. A redução do funcionalismo público estatal enfraqueceu o movimento sindical de oposição ao presidente Carlos Menem.
O processo de venda da YPF levou dois anos. Em 91, Menem interveio na empresa para preparar a venda ao setor privado.
A exploração e descoberta de novas reservas é oferecida a empresas privadas mediante a concessão do governo federal.
Após a privatização, a YPF iniciou um processo de internacionalização. Está associada, inclusive, com a Petrobrás, na exploração de petróleo em alto mar, no EUA.
Em 94, a YPF faturou US$ 4,1 bilhões. Desse total, US$ 1,2 bilhão corresponde a exportações.

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