São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995 |
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`Acho que vi a morte de perto'
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS O comandante do grupo de Polícia de Proteção Ambiental de Blumenau (SC), Jorge Luiz Heckert, 34, disse ontem que, junto com mais cinco policiais, foi cercado pelas chamas. ``Acho que vi a morte de perto". Leia trechos da entrevista.Agência Folha - Como aconteceu o cerco do fogo? Jorge Luiz Heckert - O fogo é subterrâneo, não se sabe onde vai surgir. Caminhávamos na mata quando labaredas de mais de 3 m emergiram de maneira violenta. Ficamos cercados. Agência Folha - E aí? Heckert - A única saída foi avançar e pisar nas brasas. O solado das botas derreteu. Foi desesperador. Agência Folha - Houve ferimentos graves? Heckert - Houve queimaduras na ponta dos dedos e sola das mãos de quase todos, pois fomos de quatro. Texto Anterior: Exército ajuda a combater fogo em SC Próximo Texto: Comunidade da Paraíba utiliza `fogão solar' alemão Índice |
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