São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995 |
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Notoriedade do tratado atrai turistas à região
MANOEL DIRCEU MARTINS
A antiga nomenclatura da CE foi substituída pela mais abrangente União Européia (UE). Os três pilares principais são o mercado interno, a união monetária (o ECU será futuramente a moeda única) e a política externa comum. Antes dele, o processo de integração da Europa conta com outros dois tratados: de Paris (1951) e o de Roma (1957), que foi a constituição da UE, com 248 artigos, até 1993, quando Maastricht entrou em vigor, após a ratificação dos parlamentos nacionais. Logicamente, o charme internacional é mais um motivo para os turistas visitarem a cidade. Paul Liek, 47, é proprietário de uma agência de turismo na rua Strockstraat, no centro, e diz que apesar do número de turistas ter aumentado bastante nos últimos quatro anos, o ``reclame Maastricht" ainda pode ser melhor aproveitado. Conta que ``certa vez, um cliente inglês confessou estar surpreso pela total ausência de menções ao tratado na organização turística da cidade". De fato, do lado de fora do prédio onde foi assinado, não há indicações. Acontece que quase todos os visitantes querem saber onde ele fica. ``Quando me perguntam", explica Liek, ``eu mesmo ensino como chegar até lá. Por sorte, o caminho é agradável e interessante, ao longo do rio Mosa". O rio também está nas origens latinas de Maastricht, denominada em 50 a.C.. ``Trajectum Mosae" (passagem do Mosa) pelos romanos. Até hoje o rio forma uma linha limite entre o destino dos teutônicos e dos francos, a divisão que pregou durante séculos a história da Europa. Não por acaso, Maastricht foi escolhida para formalizar a união. (MDM) Texto Anterior: Maastricht abriga avanços e legado histórico Próximo Texto: NY recebe maior evento turístico americano Índice |
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