São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995 |
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Senado aprova indicação; posse será na terça
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Senado aprovou a indicação de Gustavo Loyola para a presidência do Banco Central em tempo recorde, graças à articulação dos líderes governistas. Loyola será empossado na próxima terça-feira, às 11h.Após ser aprovado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado por 24 votos a 2 -só petistas votaram contra-, Loyola recebeu 45 votos favoráveis no plenário do Senado, 12 contrários e uma abstenção. É a primeira vez, em pelo menos seis anos, que um presidente do BC é aprovado no mesmo dia pela CAE e pelo plenário. A pressa dos governistas teve o objetivo de encerrar o constrangimento causado pela sociedade de Loyola na consultoria MCM. Na votação em plenário, pelo menos metade dos votos contrários à indicação de Loyola partiram de parlamentares que integram a base de sustentação do governo. Havia apenas seis senadores de partidos de oposição em plenário. Planalto O porta-voz da Presidência, Sérgio Amaral, disse ontem que o Senado deu a resposta de que não houve qualquer vazamento de informações na troca de presidentes no Banco Central. ``A aprovação do novo presidente por ampla maioria foi a resposta", disse Amaral. Segundo o porta-voz, o presidente Fernando Henrique Cardoso não vai incentivar, nem interferir no projeto do ex-senador Itamar Franco, que estabelece uma ``quarentena" para os dirigentes do BC. ``Se o Congresso decidir examinar, está bem", disse Amaral. Pelo projeto da ``quarentena", os presidentes demissionários do BC não poderiam trabalhar em bancos durante quatro anos. Nesse período, receberiam remuneração do governo. Pelo projeto também não poderiam ser escolhidos para o BC executivos que tivessem passado pela iniciativa privada nos últimos 12 meses. Texto Anterior: Banespa fica sem solução Próximo Texto: Professor afirma que reprova o ex-aluno Índice |
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