São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995 |
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Família Tuma deixa o PL; PSL é a opção
RAQUEL ULHÔA
Robson declarou que vai para o PSL (Partido Social Liberal), partido recém-criado pelo seu irmão, o médico Rogério Tuma, que possui o registro provisório da sigla. Romeu Tuma recebeu convites para ingressar no PFL, PMDB e PSDB. Por enquanto, mantém o mistério sobre seu futuro. A Folha apurou, porém, que é praticamente certa sua ida para o PSL. A decisão deve ser anunciada em 15 dias. Na sessão de anteontem, Tuma leu a carta que enviou a Álvaro Valle e recebeu a solidariedade e convites dos líderes de vários partidos. Até a senadora Marina Silva (PT-AC) aproximou-se de seu colega e disse: ``Não posso falar em público, mas estamos às ordens". Na carta a Valle, Tuma disse que ``certas lideranças estaduais resolveram assumir a propriedade" do PL paulista e que partidos não podem ter donos. Ele referia-se ao líder da legenda na Câmara, Valdemar Costa Neto (SP), que pediu sua expulsão. Costa Neto acusou o senador de não prestigiar o partido, não participar de suas reuniões e desconhecer seus parlamentares. Tuma disse que não era convidado para os encontros do partido e que vinha sofrendo um processo de desgaste. ``Eu precisava sair, porque a pressão estava muito grande. Eu já estava angustiado", disse o senador após anunciar sua decisão. Ele não quis aguardar a expulsão. ``Saio entristecido. Sempre achei que o PL era um partido viável, mas tinha que ser mais democrático", disse. Ele e Robson vão ajudar Rogério a estruturar o PSL e querem a adesão de parlamentares de outras legendas. O senador defende a filosofia liberal do PSL. Texto Anterior: Polícia entra em confronto com sem-terra em PE Próximo Texto: Família de professora pede reparação à USP Índice |
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