São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995![]() |
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Inimigo oculto dá força ao guerreiro
PAULO COELHO
Os amigos perguntam quem é. O guerreiro responde: ``Alguém que não podemos ferir". Pode ser um menino que o derrotou numa briga na infância, a namorada que o deixou aos 11 anos, o professor que o chamava de burro, a garota que o chamava de feio. O inimigo oculto, em vez de ser um trauma, passa a ser um estímulo. Quando se sente cansado, o guerreiro lembra-se que o inimigo oculto ainda não viu sua coragem. O guerreiro não pensa em vingança, porque tal pessoa não faz mais parte de sua história. Pensa apenas em melhorar sua habilidade, para que seus feitos cheguem aos ouvidos dela. A dor do passado virou força do presente. Texto Anterior: NOITE ILUSTRADA Próximo Texto: Bomba! Bomba! A volta da mosca gay! Índice |
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