São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995
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Mão-de-obra puxa prestação

Mutuários da casa própria que têm contratos diretos com a construtora estão recebendo um forte impacto em suas prestações este mês ou vão recebê-lo em julho, quando o Real completa um ano.
O CUB (Custo Unitário Básico) do Sinduscon-SP (sindicato da construção), usado como indexador em muitos desses contratos, subiu 17,31% em maio, devido ao aumento do salário mínimo e ao acordo trabalhista no setor.
No CUB, o item mão-de-obra foi de 34,44% e materiais de construção, 3,27%.
Há mutuários que já vêm pagando os reajustes mensais, apesar da MP do Real que estipulou reajustes anuais. Nos contratos que não prevêem o pagamento das diferenças mês a mês, as construtoras pretendem cobrá-las após um ano, de forma retroativa.
Os advogados divergem sobre a legalidade dessas cobranças.
De qualquer forma, o CUB acumulado desde julho de 94 está em 34,85%, taxa compatível com outros índices de inflação.
O INCC (Índice Nacional do Custo de Construção), componente do IGP da Fundação Getúlio Vargas, também usado em contratos imobiliários, subiu 8,77% em maio e 41,46% desde julho de 94.

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