São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995 |
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"o melhor é não ter destino"
LÚCIA CRISTINA DE BARROS Walcott nega-se a ver a história segundo a tradição européia, "como destino e feitos heróicos". Essa idéia, diz, gera sentimento de inferioridade nos países em desenvolvimento, acusados de não ter passado e, portanto, de não ter realizações."Todo mundo tem uma história", afirma, ainda que não aquela preservada em monumentos e estátuas antigos. "Aprendemos que não ter história, entendida como destino, é uma grande perda, quando na realidade é a melhor possibilidade." O importante, segundo o escritor, é usar os fragmentos da memória como alimento da imaginação e do possível. Sua obra "Omeros" trata disso. Texto Anterior: Walcott filho de Ogum Próximo Texto: a nova cartilha sobre a TPM Índice |
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