São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995
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Mudança de ventos; Encontro providencial; Clima de insurreição; Sem relógio de ponto; Esperança; Ordem na casa; Recauchutagem; "Bases" caras; No exterior; Espaço para todos

Mudança de ventos
Teme-se no mercado financeiro que, após a aprovação das principais emendas na Câmara, haja um vácuo de boas notícias para o governo na área política nesta semana. Justo quando a área econômica explicita suas brigas internas.

Encontro providencial
O presidente Fernando Henrique confirmou que vai na quarta-feira ao jantar comemorativo do aniversário da Bolsa de Valores do Rio. Será uma ocasião para tentar acalmar o mercado em relação às divergências na equipe econômica.

Clima de insurreição
É grande a expectativa em Brasília para saber se FHC assinará mesmo hoje o decreto que prevê punições aos funcionários públicos que não trabalharem 40 horas semanais. É que muitos não cumprem mais do que seis horas/dia.

Sem relógio de ponto
O decreto das 40 horas semanais do Ministério da Administração, se entrar em vigor, vai esbarrar em um problema operacional: não há, na maioria das repartições federais, um sistema eficiente para controlar o horário dos servidores.

Esperança
O ministro Bresser Pereira está convicto de que a reforma administrativa passa fácil no Congresso. Aposta no apoio da opinião pública e na ajuda dos governadores e prefeitos, também às voltas com excesso de funcionários.

Ordem na casa
Paulo Bernardo (PT-PR) descobriu que o Banco do Brasil entrou com uma ação contra o INSS para cobrar uma antiga dívida. E concluiu: ``É loucura um órgão federal processar outro. Ajudaria se o governo se organizasse".

Recauchutagem
A liderança do governo na Câmara não cuida só da reforma constitucional. Vários de seus funcionários estão mudando de sala para que a reforma dos gabinetes da Câmara possa continuar.

"Bases" caras
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) está insatisfeito com o seu salário. São R$ 4.500,00 líquidos que, segundo ele, não dão para manter duas casas, em Curitiba e Brasília, manter filhos na escola e ainda atender as ``bases".

No exterior
Ao analisar o sistema penitenciário no país, Sérgio Carneiro (PDT-BA) descobriu que há 167 brasileiros presos no Paraguai, 92 na Suécia e 35 nos EUA. Além de presos na Áustria, França, Venezuela, Bolívia, México e outros.

Espaço para todos
A cúpula do PFL encontrou uma fórmula para acomodar diferentes alas nos Estados: aumentou de 11 para 21 o número de membros das direções regionais. Tudo para evitar brigas locais que possam esvaziar o partido.

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