São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Barrichello chega em segundo no Canadá
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Quadro publicado à pág. 4-9 da edição de 12 de junho do caderno Esporte contém as seguintes incorreções: Mika Salo é piloto da Tyrrel, e não da McLaren; o nome do piloto Bertrand Gachot aparece grafado incorretamente e com duas nacionalidades (na realidade, ele tem dupla nacionalidade, belga e francesa); Eddie Irvine é piloto da Jordan, e não da Benetton. Barrichello chega em segundo no Canadá Rubens Barrichello obteve ontem em Montreal a melhor colocação de sua carreira na Fórmula 1. Foi o segundo colocado no GP do Canadá. O francês Jean Alesi, da Ferrari, venceu a corrida. Foi a primeira vitória do francês em sua carreira de 91 GPs. Ontem, também, foi seu aniversário. Completou 31 anos. Eddie Irvine, companheiro de Barrichello na equipe Jordan, foi o terceiro colocado, feito também inédito em sua carreira. A prova, tecnicamente, não foi boa. Mas ganhou bastante emoção com os repentinos problemas que vários pilotos sofreram. Na largada, o alemão, que saiu na pole, se manteve à frente. Barrichello, nono no grid, superou Irvine, o oitavo. Mika Hakinnen e Johnny Herbert, em disputa pela sexta posição, se chocaram e foram obrigados a deixar a corrida. Na segunda volta, enquanto Alesi ultrapassava seu companheiro Gerhard Berger, David Coulthard, da Williams, perdeu o controle de seu carro e rodou. Schumacher, com um rendimento superior ao dos adversários, logo abriu vantagem sobre Hill. O inglês não vinha bem e foi superado por Alesi após 16 voltas. No giro de número 35, Alesi, Hill e Barrichello fizeram sua única parada para reabastecimento e troca de pneus. Uma volta depois, foi a vez de Berger. Antes de alcançar os boxes, porém, o austríaco sofreu uma pane seca (ficou sem combustível), mas conseguiu chegar aos boxes e voltou à corrida em oitavo. Na volta 37, Schumacher, sem ainda ter parado, estava a mais de 50 segundos à frente de Alesi e aproveitou a vantagem para fazer o seu pit stop. Na volta 51, aconteceu a primeira grande surpresa. Hill, com problemas no sistema hidráulico do câmbio, encostou o carro na reta dos boxes. Estava fora da prova. Neste momento, Schumacher mantinha quase 30 segundos de vantagem sobre Alesi, que conservava diferença parecida em relação a Barrichello. O brasileiro, por sua vez, controlava os ataques de Irvine, deixando o irlandês a uma diferença de cinco segundos. Na volta 57, foi a vez de Schumacher. O alemão teve um problema elétrico no câmbio de seu Benetton e não conseguia trocar as marchas. Arrastou-se até os boxes. Alesi se tornou o líder e Barrichello, o segundo colocado. Schumacher conseguiu voltar à pista e terminou a prova em quinto, atrás de Olivier Panis, da Ligier, o quarto, e à frente de Gianni Morbidelli, da Arrows, o sexto. No pódio, Alesi e Barrichello, com uma bandeira do Brasil nas mãos, choravam copiosamente. ``É o dia mais feliz da minha vida", disse Barrichello. Texto Anterior: INDYFOLHA Próximo Texto: Prova faz a F-1 respirar Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |