São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995 |
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Prova faz a F-1 respirar
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Mas, por mais que o acaso tenha feito das suas, o GP do Canadá fez a F-1 respirar aliviada. Pela primeira vez no ano, o motor Renault não venceu. Depois de fazer sua 100ª pole position na categoria, com Michael Schumacher, a fornecedora francesa amargou um retumbante fracasso. Pior, viu seu grande adversário no mercado doméstico francês, a Peugeot, colocar os dois pilotos da Jordan no pódio. A grande imagem do fim-de-semana e, talvez de toda a temporada, foi a de Alesi pegando carona com o alemão Schumacher ao final da prova. Ajoelhado em cima da cobertura do motor do Benetton do alemão, o ``mais azarado" piloto da Fórmula 1 viveu o seu momento de glória. Alesi nunca havia conseguido conquistar um primeiro lugar em uma corrida da categoria. Conseguiu. E a bordo de uma Ferrari, com o número 27, um carro que já pertenceu ao lendário Gilles Villeneuve, que hoje empresta seu nome para o circuito canadense. Depois de suportar a pressão da expectativa exagerada feita em torno de seu nome, Barrichello se redimiu com a bandeira brasileira nas mãos e muitas lágrimas. E Eddie Irvine, um dos mais interessantes pilotos da F-1 atualmente, conseguiu um reconhecimento que lhe negaram até agora. Ontem, em Montreal, no Canadá, tudo que podia se esperar de uma corrida aconteceu. E de uma forma tão perfeita que parece até mentira. Mas, como os índices de audiência não mentem, a F-1 respirou aliviada, principalmente no Brasil, onde sofre a concorrência direta da Indy. Segundo fonte ligada à TV Globo, ao final da corrida, a emissora batia o SBT, que transmitia o GP de Detroit da Indy: tinha 26 pontos contra 7 do concorrente. (JHM) Texto Anterior: Barrichello chega em segundo no Canadá Próximo Texto: Barrichello agradece ao time Índice |
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