São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995
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Gilmar não quer euforia

WILSON BALDINI JR.
DA REPORTAGEM LOCAL

O zagueiro Gilmar tratou de descartar qualquer tipo de favoritismo para o time da Portuguesa. ``Este termo não combina com o nosso grupo de jogadores", disse.
Já no jogo de ontem, ele utilizou de ``malícia" para marcar o atacante são-paulino Bentinho. ``Aos 33min, do primeiro tempo, cheguei a simular uma contusão", disse o jogador, que está emprestado pelo São Paulo à Portuguesa até o final do Paulista.
(WBJr.)

Folha - Você teve algum sentimento diferente por marcar um gol decisivo contra o São Paulo, clube que é dono do seu passe?
Gilmar - Não. Tudo que tenho na vida devo ao São Paulo e ao Telê (técnico do São Paulo). A sensação foi de alegria por marcar um gol importante num clássico.
Folha - Após o término do seu empréstimo você pretende continuar na Portuguesa ou voltar para o São Paulo?
Gilmar - Não sei. O meu futuro ainda é incerto. Só espero que o melhor para mim seja resolvido.
Folha - Na partida de hoje você teve alguns problemas na marcação do Bentinho.
Gilmar - Com o Bentinho? Não (risos). Aos 33 min do primeiro tempo, o São Paulo estava atacando muito, então em uma disputa com ele (Bentinho), resolvi simular uma contusão para ganhar tempo.
Folha - Quais as chances de a Portuguesa conquistar o Campeonato Paulista?
Gilmar - São as mesmas dos outros times. A nossa vantagem é que não temos estrelas e todos lutam pelo mesmo ideal. Mas não quero saber de favoritismo. Este termo não combina com o nosso grupo de jogadores.

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