São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995
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Luis Fernando Souza Pinto, 15 São Paulo, SP

Ao ler a coluna ``Ondas Curtas", do André Forastieri, pensei comigo: a quantidade de mauricinhos levianos que vão escrever para meter o pau no André vai ser enorme e, então, resolvi escrever para apoiá-lo. André Forastieri possui uma cultura do tamanho da ignorância de certos idiotas que pensam que só porque fumam maconha são autênticos ``regueiros". Valeu, André. Ah, também queria falar para aquele Daniel Andrade arranjar uns discos dos Ramones, Stooger, MC'5 etc, para depois falar que Slash's Snakepit é o melhor disco de rock and roll da história.

Monaliza Brandão, 18 São Paulo, SP
André Forastieri deveria reavaliar sua condição de crítico, principalmente quando se dirige ao público jovem ou, ainda mais, quando se refere a ele. Ninguém está interessado em saber sua opinião pessoal, principalmente quando ela se mostra tão intransigente. Não considero reggae o melhor ou pior dos ritmos, mas tenho a mente aberta para receber o que cada ritmo, com suas respectivas letras, tem de bom a oferecer. Faço isso exatamente para não ser desentendida, como designou nosso amigo entendido. Quanta contradição! Porém seu maior pecado foi generalizar o reggae, que, como qualquer outro ritmo, tem boas e más bandas, letras e mensagens. E como desgraça pouca é bobagem, generalizou os jovens! Fica aqui um recado para o sr. Forastieri: tenho 18 anos, moro em São Paulo, não fumo maconha e detesto surfe. Ouço reggae assim mesmo. Será que não há nada de errado nas suas colocações?

Melissa Lima, 17 Campinas, SP
Fiquei indignada com a opinião do André sobre o reggae e as pessoas que o escutam, principalmente porque nasci em São Luís (ilha conhecida como a Jamaica brasileira) e tenho certeza que o reggae não bitola. Sobre falar somente sobre o sistema, ele pode ter surgido assim, mas de um tempo para cá mudou muito e a maioria das letras falam sobre amor. O reggae também não serve para atrair um monte de turista para a Jamaica, pois quem pagaria para escutar o que não gosta? O reggae serve para ser escutado, sentido, dançado. Traz uma sensação boa onde quer que se ouça e faz a gente viajar sem ser preciso estar na praia e fumando um. Então, se não conhece, por que criticar?!?
Parece que a coluna do André sobre reggae causou mesmo muita polêmica. ``Choveram" cartas contra e a favor. Para quem escreveu aí vai a resposta do André Forastieri: ``Quem ama o feio bonito lhe parece".

Fabrício Augusto Justiniano, 20
O Folhateen está cada vez melhor. Me amarro quando o caderno dá ênfase ao esporte, principalmente o basquete (reportagem ``Donos da Bola"). Como sou fã do nosso basquete feminino campeão mundial, envio esta. Gostaria de entrar em contato com as admiradores da jogadora Janeth, campeã mundial de basquete feminino e uma das cinco melhores jogadoras do mundo. Quem quiser maiores detalhes é só escrever para: ``Janeth Star Club", rua Eduardo de Martino, 71, São Paulo, SP, CEP 03966-020.
Recado dado, Fabrício. Escreva sempre.

Escreva para o Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP. CEP 01202-900. Não se esqueça de colocar seu nome completo, idade, endereço e telefone.

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