São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 1995 |
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Polícia apreende cinco toneladas de maconha
FÁTIMA GONÇALVES
O delegado Reginaldo Guilherme, que comandou a operação, acredita que esta foi a maior apreensão de maconha já feita no Rio de Janeiro. A erva pertenceria, segundo a polícia, a Ernaldo Pinto Medeiros, o ``Uê", que é o traficante mais procurado pela polícia do Rio. Uê comanda o tráfico no complexo do Alemão. As cinco toneladas de maconha estavam estocadas em duas casas da rua Engenheiro Manuel Seguralo. A droga estava dividida em pacotes de seis quilos. Para abafar o cheiro, os traficantes jogaram pó de café e naftalina entre os pacotes. Contabilidade Em uma das casas, os policiais encontraram a caderneta de contabilidade de Uê, onde havia informações sobre 13,4 toneladas de maconha. O delegado Reginaldo Guilherme, que comandou a operação, acredita que o restante já tenha sido vendido. Também foi encontrada uma placa prateada homenageando o traficante pelas contribuições dadas aos festejos juninos de 1991. Os 30 policiais que participaram da operação chegaram no morro do Adeus às 14h e foram recebidos com tiros. Duas horas depois, os policiais chegaram nas casas onde a maconha estava estocada. Duas pessoas foram presas e um carro Escort roubado foi recuperado, segundo a polícia. Os policiais levaram duas horas para embarcar as cinco toneladas de maconha, que foram levadas até a DRE, na Barra da Tijuca (zona oeste). Texto Anterior: Cemitério clandestino é encontrado no Rio Próximo Texto: Defesa pede expulsão de sequestradores Índice |
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