São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Líbano quer ampliar negócios

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O primeiro-ministro libanês, Rafic Hariri, será recebido às 11h na Fiesp para discutir oportunidades de negócios para empresas brasileiras em seu país.
``Chegou a hora dos empresários brasileiros e libaneses sentarem-se à mesa para estudarem meios de aumentar o comércio bilateral e os investimentos", disse.
Além do anúncio de uma linha aérea, Hariri disse que está encorajando empresários de seu país para abrirem também uma linha de navegação entre os dois países para facilitar o comércio bilateral.
Hariri leva uma missão comercial à Fiesp formada pelos presidentes das associações dos banqueiros, do comércio, das indústrias e de empreiteiros do Líbano.
Ele disse que seu país está interessado em negócios nos setores de alimentação, equipamentos para a construção civil, eletrodomésticos, calçados, máquinas e chapas metálicas.
Hariri será saudado pelo presidente da Fiesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira. Depois, haverá reuniões de negócios entre empresários dos dois países.
Hariri pediu ontem ao presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), apoio brasileiro para a reconstrução do seu país, que sofre as consequências de uma prolongada guerra civil.
Sarney apresentou a Hariri os senadores brasileiros descendentes de libaneses, como Esperidião Amin (PPR-SC), Pedro Simon (PMDB-RS), Romeu Tuma (sem partido-SP) e Ramez Tebet (PMDB-MS).
Hariri disse aos senadores que quer tornar o Líbano um centro financeiro internacional, como foi antes da Segunda Guerra Mundial.
Segundo ele, as relações entre o seu país e o Brasil têm que ser muito especiais, porque aqui está a maior comunidade de libaneses de todo o mundo.

Colaborou a Sucursal de Brasília

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