São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 1995 |
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Houston tenta o bi hoje com 'educação'
MELCHIADES FILHO
Atual campeão, o Houston Rockets busca a vitória consagradora sobre o Orlando Magic. Em 94, o time texano teve que superar a pancadaria do New York Knicks para chegar ao título. As partidas, truncadas e sem espetáculo, assustaram o público então. A audiência da TV caiu 15%. Desta vez, o Houston apostou no ofensivismo. Para o bem do espetáculo, duela nas finais com uma equipe também rápida, jovem, de estilo vistoso -e leal. Os Rockets ganharam os três primeiros jogos. O Orlando precisa vencer para manter as chances. Na NBA, jamais uma equipe reverteu uma desvantagem de 3 a 0. O revés tumultuou o ambiente no Orlando -houve troca de críticas anteontem. Mas os atletas continuam descartando a truculência. ``Não há necessidade de bater e xingar. O basquete é bonito. O antijogo denuncia quem ignora seus fundamentos", disse à Folha o armador Anfernee Hardaway. ``Não é porque estamos atrás que vamos dar socos. Não virei chapa deles, mas não preciso agir como um idiota", declarou o superpivô Shaquille O'Neal. Os Rockets concordam. ``Não se ganha jogo no grito", afirmou o ala Robert Horry. ``O que vale é o suor na quadra; é preciso produzir, não falar", defendeu o armador Sam Cassell. A troca de gentilezas satisfaz os dirigentes da NBA (National Basketball Association). Temendo prejuízos no campeonato mais popular dos EUA, a organização lançou uma cruzada pelo jogo limpo nesta temporada. Novas regras, por exemplo, foram adotadas para coibir o contato físico em quadra. O torcedor gostou. Os números da TV subiram 13% para estabelecer a sétima maior audiência dos jogos da liga dentro dos EUA. NA TV Bandeirantes, ao vivo, às 22h, e TVA/ESPN, VT, às 23h45 Texto Anterior: Portuguesa e Santos fazem primeiro clássico domingo Próximo Texto: Elie 'vinga' o 'vira-lata' Índice |
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