São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 1995 |
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Saiba no que prestar atenção no jogo pela TV
MELCHIADES FILHO
1) Os arremessos de três pontos: Os pivôs Olajuwon (Houston) e O'Neal precisam de pelo menos dois marcadores. Com isso, um atacante sempre sobra livre. Os times finalistas gostam de aproveitar esses ``buracos" para tentar tiros de três pontos (distantes pelo menos 6,71 m da cesta). O Houston tem cinco chutadores -Smith, Cassell, Horry, Elie e Drexler. O Magic, quatro -Hardaway, Scott, Anderson e Shaw. É a pontaria que está desequilibrando nas finais. Os texanos aproveitaram 40,1% da longa distância; o time da Flórida, só 31%. Fique de olho hoje em Scott (nº 3) e Anderson (nº 25). A dupla foi instruída, se não acertar a mão, a arriscar infiltrações. 2) A transição defesa-ataque: Os Rockets têm o melhor condutor de ``fast-breaks" (contra-ataques) da NBA, Drexler (nº 22). O problema para o Orlando é que os tiros errados de três pontos acabam gerando rebotes longos, fora do alcance de O'Neal. Drexler é o principal beneficiado. No domingo, conquistou 13 rebotes, o dobro de sua média, e criou 9 cestas em ``fast-breaks". O Magic deve passar mais a bola antes de arriscar de longe -para que a defesa fique melhor postada para neutralizar contra-ataques. 3) A marcação no garrafão: Quem ajudará O'Neal na defesa contra Olajuwon? O Magic já usou Grant, Scott e Hardaway. Fracassou nas três vezes -os destaques texanos nas vitórias foram os ``esquecidos" Horry, Elie e Smith. Para prestar atenção: O'Neal (nº 32) tem ficado ``pendurado" com faltas (seis eliminam o atleta do jogo na NBA) (MchF) Texto Anterior: O'Neal fala em 'cair fora' Próximo Texto: Barrichello combate fama de 'garoto-propaganda' Índice |
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