São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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'Pato' monta 70 barraquinhas
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR
Em volta do casebre onde atende, cerca de 70 barraquinhas, em clima de quermesse, vendem bebidas, lanches e todo tipo de quinquilharia paraguaia. Na casa do ``operador", o clima comercial também predomina. Logo ao sair da sala da bênção, os doentes são abordados por parentes de ``Pato" que oferecem, entre outros itens, frasquinhos com ``óleo benzido" (R$ 4) e latas de ``pomada benzida" (R$ 5). Na segunda-feira passada, considerada dia fraco, havia nove ônibus de turismo lotados de pacientes. Na frente da casa, uma ambulância da prefeitura de uma cidade próxima, Cruzália, trazia doentes para serem "operados. "Pato começa a atender às 22h. Diz que é por causa do calor. O vereador e médico Sérgio de Faria, que se opõe ao ``operador", relata que já houve duas mortes na fila de espera pela bênção. ``Pato" não faz cortes. Só passa um algodão sobre o local indicado pelo doente. Depois coloca o chumaço em um vidro com álcool. O kit algodão/álcool também está à venda: R$ 0,70. (APJ) Texto Anterior: `HC cósmico' atende 3.000 em uma noite Próximo Texto: Hirota usa `energia universal' Índice |
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