São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995 |
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Argentinos prevêem mais disputa
FERNANDO CANZIAN
Esta é a opinião de vários empresários que participaram da cúpula do Mercosul e que, de um certo modo, se sentiram frustrados com fato de a discussão em torno do setor automotivo ter eclipsado o encontro, que terminou ontem. ``Pelo visto, vamos ter muitos problemas pela frente em outros setores", diz Ricardo Lione, diretor-geral do banco de investimentos argentino Bisel. ``Novos conflitos parecem inevitáveis, já que os dois países são os mais industrializados e disputam investimentos", diz Victor Tarigo, diretor para a América Latina da empresa de alimentação espanhola Pescanova. Mesmo sendo o maior mercado do Mercosul, o Brasil praticamente não recebeu investimentos da Argentina nos dois últimos anos. Já o Brasil, colocou mais de US$ 1 bilhão na Argentina em projetos. ``O caso dos automóveis é uma prova de fogo para o Mercosul que pode migrar para outras áreas", diz Manuel Corral, presidente da Asociación Dirigentes de Empresa, que reúne 600 companhias. Texto Anterior: FHC nega haver 'retrocesso' Próximo Texto: Cúpula do Mercosul vai se realizar todo ano Índice |
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