São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995
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Tributo não alivia dívida

GUSTAVO PATÚ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O uso do IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentações Financeiras) para abater a dívida interna do governo teria resultados pífios.
Um ano de IPMF não pagaria dois meses de juros da dívida mobiliária (em títulos públicos) do governo.
Com as atuais taxas de juros, essa dívida, que em maio chegou a R$ 68,9 bilhões, cresce R$ 2,76 bilhões a cada mês, mesmo sem novas emissões de títulos. Em 1994, o IPMF arrecadou R$ 5,5 bilhões.
Já a Saúde teria muito a ganhar se recebesse os R$ 458 milhões mensais do novo IPMF. Com esse dinheiro mais R$ 100 milhões ao mês o governo poderia reembolsar todos os hospitais.

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