São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995
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Games de ação ganham preferência dos usuários

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

Jogos de ação, em que o usuário precisa dar tiros para cumprir uma meta, ocupam o primeiro lugar em vendas nos EUA. A informação é do instituto de pesquisas PC Data.
Não é à toa que o jogo com telas de gosto duvidoso ``Wolfenstein", nascido em bibliotecas de shareware, fez sucesso.
Programas de shareware são conhecidos pelos usuários por trazerem apenas um trecho do produto. Servem mais como demonstração e isca para comprar o título.
Esse jogo também foi criado em shareware e a comercialização oficial chegou quando o programa já tinha sido jogado pela maioria dos adeptos de ``Doom".
O título repetiu a mesma receita do antecessor: desenhos de péssima resolução e telas escuras.
Mesmo assim foi sucesso absoluto. Em qualquer prateleira de lojas especializadas dos EUA era possível deparar com uma nova etapa do jogo, prometendo monstros novos para eliminar.
Não demorou muito e veio ``Doom 2". Em vez de versão de demonstração, o jogo ganhou embalagem comercial em CD e disquete.
As telas escuras continuaram as mesmas, mas nem por isso o jogo deixou de ser notório. Então por que não transformar essa receita em algo rentável?
Surgiram então versões similares do jogo, com personagens supostamente mais interessantes e efeitos especiais sofisticados.
``Heretic" e ``Descent" são alguns exemplos. O mais conhecido é ``Dark Forces", da Lucas Arts, que foi lançado com pompa pela empresa neste ano. Agora, o jogador tem a opção de ``Rise of The Triad".

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