São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995 |
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'Gasparzinho' usa novo método
RONI LIMA
A produtora de efeitos especiais do filme, Janet Healy, está proibida pela Universal Pictures de dar detalhes sobre os efeitos -para não estragar o impacto do público. Ela informa que foi atingido o objetivo principal. ``Queríamos fazer um filme para a criança ver, aceitar como realidade e ficar fascinada." Healy diz que os personagens fictícios Gasparzinho e seus três tios fantasmas -Espicha, Catinga e Gordo- fascinaram até a equipe do filme, porque ``tomaram vida própria". Os efeitos especiais criados por computador não foram utilizados apenas para dar vida aos fantasmas. Salvaram a produção quando foi necessário mudar uma cena. Após o término das filmagens, decidiu-se tirar de uma cena as luzes de uma lanterna que iluminavam indevidamente uma menina e o cenário. A equipe trabalhou oito semanas para tirar as luzes. Com auxílio de computador, figuras da menina e do cenário sem as luzes piscando foram ``retiradas". Depois, o computador ``colou-as" em cima da composição original. Tudo, garante Healy, sem perda de qualidade. Como as imagens trabalhadas pelo computador ficaram mais perfeitas que as do filme, precisaram ser ``pioradas" para parecer normais. Texto Anterior: Efeitos especiais vão "reviver" atores Próximo Texto: 'The New York Times' elogia show de Gil Índice |
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