São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ponte Charles resistiu à invasão sueca em 1648
ROBERVAL SCHINCARIOL
Ela tem muita história para contar, principalmente de um tempo distante da invasão dos turistas. Construída a partir de 1357, sua estrutura nasceu da engenharia medieval, mas foram as magníficas estátuas barrocas que lhe deram o sopro de vida, colocadas lado a lado na forma de parapeito. Hoje, uma salada de estilos desfila sobre a ponte, que assistiu, em 1648, a tentativa frustrada dos suecos em invadir a cidade. Entre barracas de bugigangas e dezenas de ``artistas" levando a arte em troca de algum dinheiro, o movimento de pessoas revela a descoberta de uma cidade recebendo e dando cultura. Esse verdadeiro calçadão sobre o rio Vlatva, que liga o leste e oeste de Praga, foi fechado aos veículos em 1950. Por mais de quatro séculos, a ponte era a única ligação entre os dois lados da cidade. Na margem direita, o turista encontrará a praça da Cidade Pequena (Staré Mesto) e o Bairro Judeu, que formam o que pode ser considerada a Praga moderna. Ali também se encontra a praça São Wenceslau, ponto agitado, que abriga casas noturnas e foi palco da famosa Primavera de Praga, em 1968, e da ``Revolução de Veludo", em 1989. Já do lado esquerdo da ponte, fica a cidade velha, formada pelo conjunto de Malá Strana (praça Pequena) e Hradcany. O visitante encontrará ali o castelo de Praga (Prazsky Hrad), que data do século 9º e hoje abriga a Presidência da República, e a catedral São Vito (Katedralá Svatehó Vita), magnífica construção gótica do ano de 1344. (RS) Texto Anterior: Capital tcheca é 'Paris do Leste Europeu' Próximo Texto: Saber inglês ajuda na comunicação Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |