São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995![]() |
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Fritura não é estilo de FHC, diz porta-voz
SILVANA DE FREITAS; ALEXANDRE SECCO
Referindo-se especificamente às declarações feitas ontem pelo ministro da Saúde, Adib Jatene, o porta-voz disse que ele é ``infritável porque a fritura não é o estilo do governo FHC". Adib Jatene disse anteontem ser ``infritável" e considerou ``falsos" os números de FHC sobre os repasses de recursos do Tesouro para a Saúde. O termo fritura designa o processo gradual de desgaste público de um membro do governo até a sua demissão. FHC havia afirmado que o repasse mensal à Saúde corresponderia hoje a R$ 600 milhões e que era de R$ 350 milhões quando foi ministro da Fazenda no governo Itamar (maio de 93 a abril de 94). O porta-voz confirmou ontem os valores informados por FHC, dizendo basear-se em dados do Tesouro Nacional. Segundo ele, o repasse mensal médio foi de R$ 350 milhões em 93 e 94. Hospitais O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, José Mansur, vai se encontrar com Adib Jatene na próxima semana -a data não está marcada- para formalizar o apoio do setor à defesa pública por mais recursos ao setor. Ele disse que o governo precisa definir novas fontes de recursos para a área da saúde, para que o setor não fique apenas com ``sobras" do Orçamento da União. A Confederação das Misericórdias (que representa as Santas Casas do Brasil) reuniu seus diretores ontem para avaliar a proposta de criação do CMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira) e concluiu que os deputados a favor da medida terão dificuldades para aprová-la no Congresso. (Silvana de Freitas e Alexandre Secco) Texto Anterior: Pertence cobra do Congresso juizado especial Próximo Texto: 'Hospital modelo' é deficitário Índice |
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