São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995 |
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Collor manda recado a PC e afirma estar feliz com liberdade do amigo
ARI CIPOLA
Segundo PC, Collor fez a afirmação em telefonema ao primo e administrador das empresas de sua família, o ex-deputado federal Euclydes Mello. ``O Fernando não falou comigo. Disse apenas ao Euclydes Mello que estava feliz e me mandou um abraço." Collor não foi o único político a expressar solidariedade a PC. O ex-governador de Alagoas Geraldo Bulhões (PSC) chegou a visitar o amigo, no sábado passado. Mais discreto, o governador Divaldo Suruagy (PMDB) transmitiu sua solidariedade por intermédio do secretário de Justiça, Ruben Quintella. Apesar de ser adversário político de Collor, Suruagy é amigo de PC, a quem chama de ``Paulinho". Ontem, o secretário Quintella disse que PC não terá horário a cumprir na secretaria de Justiça. Ele se reuniu com PC para informar que havia recebido a determinação do juiz Wilton Moreira para que ele trabalhasse no programa Mutirão, que visa dar assistência jurídica aos presos do Estado, ou ainda em outra atividade a ``ser determinada pelo secretário". PC tem de cumprir, no mínimo, oito horas semanais de trabalho, segundo o juiz Moreira. O STF (Supremo Tribunal Federal) definiu na semana passada que PC passaria a cumprir pena em regime aberto, podendo trabalhar e ter uma vida normal das 8h às 20h nos dias úteis. Nos feriados e fins-de-semana, tem de se recolher ao quartel do Corpo de Bombeiros de Maceió, onde cumpre a pena de sete anos por falsidade ideológica (movimentação de contas bancárias ``fantasmas"). Texto Anterior: PM usa banda de música para desocupar uma fazenda em Minas Próximo Texto: Contratos dos Correios são questionados Índice |
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