São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995
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Para governo, não há nepotismo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cristovam Buarque disse que, ``entre os 5.982 cargos de confiança preenchidos pelo atual governo, é preciso separar pessoas competentes e honestas que sejam parentes de outras, das que poderiam ter sido nomeadas só por serem parentes".
Ele disse que ``tomará as providências necessárias" se constatar que há nepotismo.
A assessoria do governador diz que nenhum dos nomes apontados na reportagem da Folha está neste caso.
O secretário de Governo do DF, Hélio Doyle, disse que sua mulher foi indicada para presidir a Idhab. ``Achamos conveniente que não aceitasse. Mas ela acabou como assessora".
Doyle diz que também sugeriu à filha, Cristiana, que não aceitasse o cargo de chefe de seção na Fundação Hospitalar. A decisão foi dela, disse.
Wasny de Roure diz que a mulher foi nomeada após votação direta.
Pedro Celso disse que o seu cunhado, Mauro Pinheiro, é militante do PT e funcionário antigo do GDF. Sua mulher e a cunhada foram indicadas pelas colegas.
O senador Lauro Campos disse que não indicou o filho.
O deputado Chico Vigilante nega que tenha dado emprego para o irmão. ``Agora, eu não poderia impedir que ele ocupasse um cargo no governo."
Amauri Barros da Silva não considera a sua nomeação fruto do nepotismo.
As assessorias das Secretarias de Educação e Obras afirmaram que as mulheres dos secretários, Maria Ibanez e Marta Gomes de Oliveira, têm capacidade profissional para ocupar cargos no GDF.

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