São Paulo, segunda-feira, 26 de junho de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil passa à fase final da Liga Mundial de Vôlei

SÉRGIO KRASELIS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O Brasil está na fase final da Liga Mundial Masculina de Vôlei da temporada 95, apesar de ter sido derrotado ontem à tarde por Cuba (leia texto abaixo).
A seleção ganhou a vaga anteontem ao derrotar a equipe de Cuba por 3 sets a 2 (15/5, 6/15, 15/9, 17/16 e 15/11), após 2 horas e 47 minutos de partida.
O jogo, no Maracanãzinho (zona norte do Rio) teve público de 20 mil pessoas.
``A seleção brasileira se classificou por seus próprios méritos", disse o técnico Zé Roberto.
A frase do treinador serviu para exorcizar o fantasma do ``tapetão" (manobra de dirigentes nos bastidores do esporte) favorável ao Brasil, sugerido pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
Com um começo de campanha irregular na competição, o time brasileiro acabou perdendo jogos dentro e fora de casa.
As derrotas ameaçavam sua classificação às finais do torneio, em julho em Belo Horizonte e Rio.
Pelo regulamento da Liga Mundial 95, apenas duas equipes de cada um dos três grupos (A, B e C) vão para a fase final.
Nas edições anteriores do torneio, o país-sede da fase final tinha sua vaga assegurada, o que não constava deste regulamento.
Percebido o erro, a FIVB chegou a anunciar que o Brasil estava assegurado nas finais, independentemente de seu desempenho.
``Provamos que o time do Brasil voltou a lutar. Para a seleção, 1994 foi difícil, mas posso assegurar é que agora temos de novo uma equipe", disse Zé Roberto.
Doze países disputaram a fase classificatória da Liga Mundial 95.
Além de Brasil e Cuba, estão classificadas as seleções da Rússia, Coréia, Itália e Bulgária.

Texto Anterior: Notas
Próximo Texto: Sem os titulares, Brasil perde
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.