São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 1995 |
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País precisa frear crescimento econômico, afirma Dorothéa
DANIELA FALCÃO
Segundo a ministra, apesar de os resultados do plano de estabilização terem superado as expectativas, ainda há muito por fazer. ``Nossa meta é de que a inflação anual fique abaixo de 10%", afirmou durante almoço com investidores estrangeiros no Conselho das Américas, em Nova York. Para ela, se o primeiro ano do Real teve como característica o aumento do consumo, o segundo terá que ser o ano da economia. A ministra tranquilizou os investidores, dizendo que o Brasil aprendeu com a crise do México. ``Vimos que não dá para segurar o déficit na balança comercial apenas com `hot money'. Tivemos que restringir o consumo para diminuir as importações e equilibrar a balança. O México foi bom para o Brasil, serviu de alerta." Para 95, Dorothéa disse que o país deverá ter superávit comercial de US$ 2 bilhões e não os US$ 5 bilhões previstos anteriormente. Sobre o comportamento do real em relação ao dólar, a ministra afirmou que ``só Deus e o presidente do Banco Central sabem o que acontecerá com o sistema de bandas." Texto Anterior: FHC devolve pompa ao Palácio do Itamaraty Próximo Texto: Brasil debaterá cotas durante conferência Índice |
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