São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 1995 |
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'Não precisamos de licitação'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O provedor da Santa Casa de Bom Jardim (RJ), Janos Straus, disse que fez tomada de preços para comprar material e equipamentos. ``Não somos poder público. Não precisamos fazer licitação."Straus disse que o hospital Pedro Ernesto ``deve ter conseguido preços menores porque adquire quantidades muito maiores". O assessor de imprensa da Associação Hospitalar de Bauru, Tarzillo Barbosa, disse à Folha que não tinha informações sobre a existência de irregularidades na emissão de notas fiscais em compras feitas pela associação. Barbosa disse que houve algumas entregas irregulares. ``Veio material errado, fora de especificação, queimado. Mas as empresas se comprometeram a entregar novos equipamentos em até 90 dias", disse. A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Rio informou que foi instaurada auditoria interna sobre o uso de recursos do FNS. O secretário de Saúde no período, Astor de Mello, não foi encontrado até as 20h. O vice-provedor da Santa Casa de Barra Mansa (RJ), Sebastião Sampaio, disse ontem que todo o material adquirido com recursos do FNS está na Santa Casa. ``Todo o material é utilizado", afirmou. Sampaio disse que há sobra de material porque o hospital precisa ter uma reserva técnica. Texto Anterior: Ministério acha fraude em verba para saúde Próximo Texto: Médico faz operação ilegal de troca de sexo Índice |
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